Apanágio
Enquanto dormimos, vaga-lumes encerram a cena.
Hipnose tola que insiste em se fixar.
Fugidia impressão, torre de mármore naufragando sem fim.
É o cálculo, a hora. Encerra-se o quadrático.
Nas curvas irreconhecíveis saúdo seu olhar.
Batimentos opressos, palpitando os segundos em amargas conclusões.
Ruptura sórdida.
O sol levanta no horizonte.