DEVANEIO

DEVANEIO

Uma flauta tristonha

Parece que sonha

Como eu

E viaja com o que é meu

Coração bate compassado

Seguindo o compasso dado

Saindo do mundo

Correndo céus

Visitando estrelas

Podendo tocá-las

Vê-las

Num brilho herdado

Do sol distante

Mas que parece ao lado

E nada parece importante

Apenas a viagem

Sem destino

Um desatino

Que morre no último silvo

Da flauta agora calada

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 15/02/2015
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