Texto 32 – Palavras
As palavras voam pela minha mente
E sem querer saem palavras de
Conforto a solidão de um passado
Sem calor
Na minha mente vida diariamente invento
Historias que sempre voltam a me assombrar
Ela nunca para, estou sempre a pensar
Minha boca nunca torna a calar
Esta sempre a me confortar
Oh boca maldita esta que me deste
Delas saem verdades
Pior ainda são minhas mãos
Que sempre a se movimentar
Sempre colocam no papel o que a pensar
Penso mais de nada adianta falar
Se posso me expressar
Ao ditar as minhas mãos
Para que então falar
O que não tenho coragem de
Proferir.