Viver sem mim...
Mulher,
Porque tenta me esquecer?
Como arrancar-me das tuas entranhas,
Se o teu ventre resseca e arde em chamas,
Cada vez que anuncia o teu adeus?
Um adeus que sempre nos une mais,
Porém, machuca, fere o corpo e a alma,
Numa ferida que sangra sem parar...
Numa dor desatinada
Que não se pode suportar...
Fechando-se apenas
Quando nos perdoamos
E nos amamos...
Porque tenta me esquecer?
Se sentes a vida escapar do teu corpo,
Sopro divino que esvai e se consome
Num rio vermelho e caudaloso
Que corre febril nas tuas veias...
Transportando o meu amado nome…
Cravado num espinho doloroso!
Não peças que eu te abandone,
Matando-te de sede e de fome
Neste amor ardente que te anima
Em um pranto nebuloso e sem sina.
Teu corpo feminino me chama!
Tua alma bandida me clama!
Somente Eu ocupo tua cama,
Leito de amor que sempre se inflama,
Quando acaricio no escuro a tua pele...
E então, aceso de paixão... eu te revele!
Mulher,
Só tu tens bebido da minha boca...
Sorvendo paixão viva da minha língua!
Roubando meus licores quentes e sagrados
Deixando-te sem ar... quase louca!
E louco por ti,
Atiço a tua alma que jamais míngua,
Bebo do teu amor,
produzido por teus líquidos sagrados
Versejo embriagado nas curvas da tua língua
Enquanto buscas o meu Sol acalorado!
Não... Não tente me esquecer...
Pois sem mim não conseguirás viver!
Faltar-te-á o ar que intentas respirar,
Sobrarão tristezas vivas a te matar!
Tu és a poesia que verte da minha alma,
Sem ti, amada minha, eu não sou nada!
Sem ti, sou simples ovelha desgarrada!
Do pasto divino e abundante do teu amor!
Aprendi a viver contigo ausente de toda dor!
Não meu amor, não me esqueça, por favor!
Não tente me esquecer...
E ter como companhia
A lágrima salgada e fria
Percorrendo a tua face desfolhada
Desmascarada pelo silêncio
Eterno vilão a te consumir calada
Sem vida, sem nada!
Sem mim...
Na sua triste caminhada.
Como corpo sem alma
Como alma sem luz!
Condenada e ausente do meu querer...
Teus olhos tão vivos, se verão mortos...
Perdidos no tempo, num eterno sofrer...
Ragazzo
Mulher,
Porque tenta me esquecer?
Como arrancar-me das tuas entranhas,
Se o teu ventre resseca e arde em chamas,
Cada vez que anuncia o teu adeus?
Um adeus que sempre nos une mais,
Porém, machuca, fere o corpo e a alma,
Numa ferida que sangra sem parar...
Numa dor desatinada
Que não se pode suportar...
Fechando-se apenas
Quando nos perdoamos
E nos amamos...
Porque tenta me esquecer?
Se sentes a vida escapar do teu corpo,
Sopro divino que esvai e se consome
Num rio vermelho e caudaloso
Que corre febril nas tuas veias...
Transportando o meu amado nome…
Cravado num espinho doloroso!
Não peças que eu te abandone,
Matando-te de sede e de fome
Neste amor ardente que te anima
Em um pranto nebuloso e sem sina.
Teu corpo feminino me chama!
Tua alma bandida me clama!
Somente Eu ocupo tua cama,
Leito de amor que sempre se inflama,
Quando acaricio no escuro a tua pele...
E então, aceso de paixão... eu te revele!
Mulher,
Só tu tens bebido da minha boca...
Sorvendo paixão viva da minha língua!
Roubando meus licores quentes e sagrados
Deixando-te sem ar... quase louca!
E louco por ti,
Atiço a tua alma que jamais míngua,
Bebo do teu amor,
produzido por teus líquidos sagrados
Versejo embriagado nas curvas da tua língua
Enquanto buscas o meu Sol acalorado!
Não... Não tente me esquecer...
Pois sem mim não conseguirás viver!
Faltar-te-á o ar que intentas respirar,
Sobrarão tristezas vivas a te matar!
Tu és a poesia que verte da minha alma,
Sem ti, amada minha, eu não sou nada!
Sem ti, sou simples ovelha desgarrada!
Do pasto divino e abundante do teu amor!
Aprendi a viver contigo ausente de toda dor!
Não meu amor, não me esqueça, por favor!
Não tente me esquecer...
E ter como companhia
A lágrima salgada e fria
Percorrendo a tua face desfolhada
Desmascarada pelo silêncio
Eterno vilão a te consumir calada
Sem vida, sem nada!
Sem mim...
Na sua triste caminhada.
Como corpo sem alma
Como alma sem luz!
Condenada e ausente do meu querer...
Teus olhos tão vivos, se verão mortos...
Perdidos no tempo, num eterno sofrer...
Ragazzo