AO MESTRE COM DESRESPEITO
ERA UMA VEZ O DESESPERO
QUE MOVIA A HUMANIDADE
MEU SILÊNCIO É MEU DESESPERO
NÃO PRECISO DE PALAVRAS
SEXO E LUZ
SOMOS COMPLETOS E IMPERFEITOS
TÃO AZUIS QUANTO ETERNOS
ESTAMOS MORTOS E NÃO SABEMOS
O INFERNO NOSSO PRÓXIMO CONSTRÓI
INFERNO NOSSO DE CADA DIA
NOS DÁI HOJE O DELIRANTE PRAZER
ROGAI POR NÓS OS PERFEITOS
LIVRAI-NOS DO BEM
SANTIFICADO SEJA MEU NOME
MINHA ESTIRPE DE DESESPERO
MEUS OLHOS VERMELHOS
NÃO DELIRAM MAIS
O MUNDO É APENAS BUNDAS QUE SE MOVEM