Maybe

Vento ventou ventania que levou minha alegria, de tão sóbrio: sombrio. Que tristes dias! Tragédias.

Nem mesmo o forte se faz forte quando a fortaleza que o firma é derrubada, porque o amor é vendaval na ilha tranquila que é o viver. Volta e meia eu volto, reviro, me atrevo, acordo, escovo, escrevo, descrevo.

De erros a erros, a ermo, passos fundos, rasos, tortos, mas todos com o mesmo destino.

Seria o destino e ou está escrito?

Tinha que intercorrer? Cogito,respiro,penso,repenso,resolvo e me envolvo, e fico a vagar.

Entro em conflito com minha mente conflita e aflita.

Serei singular? Isso não pode me acontecer!

Destruo meu mundo particular e percebo que não sou a única a perceber ou a desfrutar desta tristeza que apelida-se de paixão.

Ora,ora,onde foi parar a convicção de que apaixonar-se é escolha?! Decepciono-me comigo mesma,e tendo a esperar, desesperar, enlouquecer...

LCBotelho e Amanda Lopes
Enviado por LCBotelho em 11/12/2014
Reeditado em 11/12/2014
Código do texto: T5065978
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