VÍCIO DE AMAR

Minha musa abusa, me usa, coloca-me ao seus pés.
Humilha e ali então, um servo admirador,
Ama sentir a dor desta mão.

Que acaricia, vicia,
Esnoba, cala-me com sua prosa,
E dengosa alivia para depois insultar-me mais um dia,
Num amor em rebeldia.