Entregue a Luxuria
Muitas vezes os desejam ganham vida
Aquela vontade que fora contida
Mas que devido a circunstâncias
Não existem recursos nem outras instâncias
Laços que crescem gradualmente
Tornando os corpos carentes
Diante de tais instintos
Nos apelos se mostramos famintos
Sentidos que muitas vezes vão além
Uma vontade que nunca desdém
Atração violenta, arde como chama
Guiando os corpos a uma cama
Leito de morte, de obsessão
Mas a carne fala bem alto, cria ficção
Na mente loucuras se tramitam
Espelho de corpos que se agitam
Apesar de tudo estar em segredo
Muitas vezes se toma pelo medo
De concreto nada se tem
Mesmo assim algo desdém
Cada minuto ao teu lado
Sinto um tremor incalculado
Meu corpo se inflama
Pôr tentação, todo meu ser clama