LÁGRIMAS NO ESCURO
A CIDADE CHORAVA NA NOITE DO PLENILÚNIO
A EPOPÉIA TERMINAVA A CANÇÃO COMEÇAVA
A POESIA CONTAMINAVA O AR
O AMOR MORRIA JUNTO COM VOCÊ
QUANDO TUDO ESTÁ LONGE
O AR ESTÁ IMPREGNADO DE DOR
OS BURACOS EM MINHA ALMA DOEM
A CHAMA DA ILUSÃO SE APAGA NA TEMPESTADE
OS ASSASSSINOS FOGEM
O NADA FAZ-NOS SENTIR MEDO
OTUDO FAZ-NOS MORRER
O FOGO DERRETE AS ALMAS
O AMOR DESTRÓI O HOMEM
E AS LÁGRIMAS SEMPRE CAEM NO ESCURO