Razão

...

Quando o fio da teia emergiu na água

O fogo explodiu a atmosfera

O vento engoliu a luz

A chuva tornou-se uma guerra.

O homem transformou-se em borboleta

Tão rúptil que esvaiu-se no casulo

A sua fumaça dedilhou a flauta

Cantou o nauta que o plano foi nulo.

Buscou-se a face do martírio

Pobre ovelha ali demolida

Pés descalço que causam alvoroço

Ouve o desgosto da alma sem vida.

Queimaram o fio com a água

E secaram com fogo os seus navios

A água tornou-se como sangue

À noite só os breve assovios.

O poeta se assalta com o pensar

Virou refém de grande fantasia

Ele bebe o vinho com fermento

Explode a alma em pura utopia.

Razão!

SantosRine
Enviado por SantosRine em 20/10/2014
Código do texto: T5006021
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.