Demônio da Perversidade

Demônio da Perversidade

Soa o tempo de angústia infindável

O sentimento consumindo gradativamente

Sou tomado por ódio interminável

Assassinado o bem em mim invariavelmente

Mente então envenenada pela loucura

Pelas sombras dos umbrais tropeçando

Credores de meu ato aumentam a usura

E meu sofrimento apenas está iniciando

Minha língua verde o visco fatal

Corpo,mente e alma... Todos dissociados

Um após outro rumo ao destino final

Louco desejo em limpar o espírito maculado

Definida a sentença de meu assassinado

Definhar em grilhões ou ser enforcado?

O primeiro – martírio, o segundo – tão desejado

Em ambos o alívio- espírito enfim imaculado

Eduardo Benetti

Eduardo Benetti
Enviado por Eduardo Benetti em 10/10/2014
Código do texto: T4994063
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