Demônio da Perversidade
Demônio da Perversidade
Soa o tempo de angústia infindável
O sentimento consumindo gradativamente
Sou tomado por ódio interminável
Assassinado o bem em mim invariavelmente
Mente então envenenada pela loucura
Pelas sombras dos umbrais tropeçando
Credores de meu ato aumentam a usura
E meu sofrimento apenas está iniciando
Minha língua verde o visco fatal
Corpo,mente e alma... Todos dissociados
Um após outro rumo ao destino final
Louco desejo em limpar o espírito maculado
Definida a sentença de meu assassinado
Definhar em grilhões ou ser enforcado?
O primeiro – martírio, o segundo – tão desejado
Em ambos o alívio- espírito enfim imaculado
Eduardo Benetti