O Imaginário Mundo De Bob Marley

Depois de ler não queime,

Não convidei a Mary Jane... Pra fazer lobby.

Soltei os monstros do armário,

Ninguém é bem-vindo no mundo imaginário... De Bob.

Sejam todos bem-vindos,

Saiam! A nenhum de vós convidei.

Enquanto vocês voltavam eu estava indo,

Pra onde? Até agora não sei!

Se não há nada novo sob o sol,

A sombra do meu caracol... Teço clichês.

Não estou sozinho nessa ilha,

Wilson é apenas uma bola, mas é da família... Meu irmão siamês.

Liberdade? É a madrasta que me fere,

Entre todas as mulheres... Maldita sois!

Penetro em matas virgens,

Pra dar origem... Aquilo tudo que já foi.

Nunca, nunca tive razão,

O sacro fruto da minha imaginação... Sem fome como.

Meu vulgo é vaga-lume,

Tenho uma faca de dez gumes... Meus comparsas são gnomos.

Fugi do lugar comum,

Pois lá há um contínuo jejum... De asas.

Cômodos o bastante,

Mas faltam basculantes... Nas dependências dessa casa.

Tranquei a porta por fora e engoli a chave,

Em minha espaçonave... Só há vagas para vagos.

Na contramão,

Chão? Pra não tê-lo eu pago.

Meu caminho é paralelo,

Onde ele, ela e o elo... Se perderam.

Com o pé atrás,

Disseram: jamais! Mas dessa água beberam.

Perscrutas,

Grotas, gretas, grutas... E afins.

Mas não sabe de onde vou,

Nem pra onde eu vim.