Dona do Prazer

No corpo o desejo intenso

Na alma o ardor imenso

Sentidos a mil

Para esta mente pueril

Ao adentrar neste universo

Pelos prazeres se fez submerso

Insaciável desejo, desenfreado

Num quarto isolado, calado

Os dias vão se sucedendo

Das fantasias acabo sedento

Momento que tende a perdurar

Até a sua carne eu saborear

Instinto que causa estranheza

Pôr ser novo nesta desconhecida natureza

Onde o forte acaba sensibilizado

Neste oceano, até então inexplorado

Tão inerte que lhe causa insônia

O corpo aceso, aparência idônea

Tudo o leva a pensar naquilo

A pele macia, o corpo ungido, de lembrar ficara aflito

Na tentativa de esquecer

Pois estava a um passo de enlouquecer

Aqueles olhos, aquele corpo, de causar calor

Uma tentadora com essência de raro sabor