SUPLÍCIO DOS SONHOS
Dos suplícios dos sonhos o sacrifício
Das ogivas do amor o delirar
Deste Cálice o cristal da taça viva
Envolto a tanto no brilho de um olhar
D’alma um grito de êxtase em silencio
Tempestades povoam a vida em transe
Siluetas de olhares reprimidos
Crucial em labirinto ofegante
Sob o julgo do ápice da loucura
De implosão morre o homem em desalento
Do vazio nasce um outro em dúvidas tantas
Que fazer do real ser sentimento.
Josias Teles