Visão Auto-sonhada

Simplesmente acordado durante uma última tentativa de sonhar,

Ao olhar para si, por dentro das últimas vestes,

Ao envelhecer sozinho.... !?

Ao perceber estar como num turbilhão de enchentes.

- Juntai às tropas de guerreiros, ...olhai-vos!

Grite ao marco principal de toda a sua trajetória

Simples e complexo, a divindade por ele assim poderia...

Poderia ser escrita conforme a lira é soletrada.

Não podes assim, se não!

Simples é o fado que se encerra perante as lágrimas

secas e enfadonhas. Acordado, num sonho pequenino.

Gritai! Olhai! Aproveite e goze dos suspiros de força,

Dados unicamente pela vida, Vida!?

Pois sê-lo!, é ela a única da qual não se sabe a razão.

Engolido pela sua própria autoridade, a autoconfiança

por si mesmo não é desvendada, ao ponto do que

é perigoso o orgulho.

......Ai de si! Ai de mim !

Juntar as pápricas e salpicá-las aos Olhos...

Simples é a vitória de um simples perdedor,

As dores de um São, é por si mesma a última razão!

Morre... Renasce... Apodrece...

Tenta renascer por uma última, ao não conseguí-la...

Desabrocha no sentido de cerrar os olhos,

E lembrar do concerto,

- Um simples fim aos que não sonham - és o seu desejo...

A mesma história se repete, assim... Sem sentido.

.................Vivo!

Raphael Semog Ribeiro
Enviado por Raphael Semog Ribeiro em 21/05/2007
Reeditado em 19/08/2009
Código do texto: T495990
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