Epitáfio

Erigida minha lápide, um supremo devaneio

Em meu epitáfio, póstuma declamação

O eterno desvendar da vida, meu anseio

Gravado em minha pele como oração

Dizeres soturnos de um louco delirante

Que clama incansavelmente pela verdade

Em passos tortuosos, sigo então a diante

Procurando a luz diáfana da realidade

Incursão nas profundezas de meu âmago

Rabiscado em minha pele, em meu espírito

Inscrições sorumbáticas de um ser noctívago

Que levarão esta determinação ao infinito

Eduardo Benetti
Enviado por Eduardo Benetti em 12/09/2014
Código do texto: T4959277
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