Epitáfio
Erigida minha lápide, um supremo devaneio
Em meu epitáfio, póstuma declamação
O eterno desvendar da vida, meu anseio
Gravado em minha pele como oração
Dizeres soturnos de um louco delirante
Que clama incansavelmente pela verdade
Em passos tortuosos, sigo então a diante
Procurando a luz diáfana da realidade
Incursão nas profundezas de meu âmago
Rabiscado em minha pele, em meu espírito
Inscrições sorumbáticas de um ser noctívago
Que levarão esta determinação ao infinito