Terá sido melhor não existir?

Andando sem caso com a brisa

passadas longas com o tempo

esquecido talvez no sonho

ser maquina para não ter sentimento

externar sem a dor da saudade

corpos ilusórios de partes inexistentes.

Por que segredo, se não o tem?

Imaginar (in)sagrado

revés das folhas que caem

e apodrecem por ai.

Sem querer ter hora

não nascer

retumbar abruptamente

espancar a esperança

desalar da luta

de tudo e nada

em côrte nenhuma

palavras ao vento

por cima dos morros

sem chegar a lugar algum.

Medo, medo, medo...

De um dia sofrer...

E perder o amor

que pode ser construído

no castelo da vida

se por ventura

não houver

a eternidade.

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 20/05/2007
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