O POETA LOUCO

A vida é para poucos,

Os que não são loucos.

Vivo em uma mente confusa,

Em uma grande luta,

Que sempre termina em empate

Ou até mesmo em derrotas.

Quebro as regras do jogo

Deste mundo selvagem,

De arrogância e prepotência.

Talvez eu esteja equivocado.

O que esperar de um louco?

Hipocondríaco, alcoólatra e doente...

Tento me enquadrar...

Mas os remédios, a música

Me fazem desligar do mundo real.

Diria um passaporte,

Para a "felicidade temporária".

Como eu gostaria de ter coragem.

De desligar valores e idéias,

Desembainhar a espada,

Em sossego,

Relaxar...

Fechar os olhos lentamente,

E como um truque de mágica,

Desaparecer, adormecer,

E nunca mais acordar.

Paulo Henrique Oliveira

Brasília DF 13 de agosto de 2014