DEVANEIOS
Vestida toda de branco,
Com grinalda, voal e brocado,
A bela jovem adentra solitária
Pelos arcos da antiga catedral,
Apenas iluminada pelos raios do sol,
Através do antigo vitral.
O facinado espectador
Postado num dos cantos da catedral
Aprecia a cena, inebriado,
E chora emocionado,
Ao ver a pobre noiva
Carregando um biquê desbotado.
A jovem noiva solitária,
Cruza então o último arco da igreja.
Cumprimenta os invisíveis convidados
Depois, entrelaça o braço do noivo fantasma,
E sublime, sobe os degraus do altar,
Em meio ao silêncio funeral.
Postada diante do altar
Após um longo silenciar,
A noiva exclama em alto som:
- Sim! Aceito!
Uma gargalhada sonora
Destoa no ambiente sagrado
Tirando a pobre criatura do transe,
Em que se encontrava até o momento.
Devagar, ela gira o pálido rosto
De olhos vazios, sem cor,
E tomba inerte ao solo,
Com um simples suspirar.
O gargalhar se mistura ao pranto.
Àquele, que a tudo assistia e ria,
Assustado, corre até a pobre noiva,
Porém, quando se aproxima,
Aplausos por todos os cantos.
Incrédulo, ele pergunta:
- Encenação ou verdade?
- A noiva continua desacordada!
“Devaneios de uma frágil mente?”
Escrito por Cristawein
.
Vestida toda de branco,
Com grinalda, voal e brocado,
A bela jovem adentra solitária
Pelos arcos da antiga catedral,
Apenas iluminada pelos raios do sol,
Através do antigo vitral.
O facinado espectador
Postado num dos cantos da catedral
Aprecia a cena, inebriado,
E chora emocionado,
Ao ver a pobre noiva
Carregando um biquê desbotado.
A jovem noiva solitária,
Cruza então o último arco da igreja.
Cumprimenta os invisíveis convidados
Depois, entrelaça o braço do noivo fantasma,
E sublime, sobe os degraus do altar,
Em meio ao silêncio funeral.
Postada diante do altar
Após um longo silenciar,
A noiva exclama em alto som:
- Sim! Aceito!
Uma gargalhada sonora
Destoa no ambiente sagrado
Tirando a pobre criatura do transe,
Em que se encontrava até o momento.
Devagar, ela gira o pálido rosto
De olhos vazios, sem cor,
E tomba inerte ao solo,
Com um simples suspirar.
O gargalhar se mistura ao pranto.
Àquele, que a tudo assistia e ria,
Assustado, corre até a pobre noiva,
Porém, quando se aproxima,
Aplausos por todos os cantos.
Incrédulo, ele pergunta:
- Encenação ou verdade?
- A noiva continua desacordada!
“Devaneios de uma frágil mente?”
Escrito por Cristawein
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