Se estivesse morto
Penso então num jeito de não pensar
Se estivesse morto morreria comigo esse engenho torto
Que de segundo em segundo fabrica pensamentos absurdos?
Se estivesse louco sufocaria em mim essa boca giratória
Que de segundo em segundo cospe palavras ácidas boca a fora?
Se estivesse feliz findaria em mim essa angústia involuntária
Que de segundo em segundo me deixa exposto a inútil fragilidade?
Penso então num jeito de não pensar
De não ter motivos para pensar
De calar a voz dentro
A voz que vem dos abismos da alma
Das ruínas abandonadas
Do pensamento enjaulado
Que de intervalo em intervalo
Vem a tona nas ondas de algum horizonte imaginário...
Penso então num jeito de não pensar
Se estivesse morto morreria comigo esse engenho torto
Que de segundo em segundo fabrica pensamentos absurdos?
Se estivesse louco sufocaria em mim essa boca giratória
Que de segundo em segundo cospe palavras ácidas boca a fora?
Se estivesse feliz findaria em mim essa angústia involuntária
Que de segundo em segundo me deixa exposto a inútil fragilidade?
Penso então num jeito de não pensar
De não ter motivos para pensar
De calar a voz dentro
A voz que vem dos abismos da alma
Das ruínas abandonadas
Do pensamento enjaulado
Que de intervalo em intervalo
Vem a tona nas ondas de algum horizonte imaginário...