ABSINTO
Absinto
Pelo que em mim se passa
E pelo que por ti sinto
Brindo com mais um gole
E de antemão pressinto
O que de mim ultrapassa
Absinto
Quando a fada verde me abraça
E teu amargor sorvo absolto Quero que o silêncio fale
E mais uma dose absorvo
Com a mão tremula na taça
Absinto
Karma da noite que não passa
Ainda lúcido mesmo já louco
Rezo para que a mesma se cale
Levando-me para ti de mim um pouco
Assim quem sabe minha noite amanheça
Absinto
Bebo e a saudade de ti me enlaça
E em mais outra dose te procuro
Pois quero é que você me abrace
Você deixa-me assim inseguro
Longe de ti e perto da taça
Leilson Leão