MEDO
Ainda tenho medo Quando me despeço.
Tenho medo Quando escurece.
Quando esqueço O enredo,
O preço enaltece O medo.
Estou pagando.
Estou pagando
E andando.
Enquanto há moeda.
Enquanto há pernas.
Enquanto há estômago
Que suporta Cada soco em sua boca.
Quanto esqueço O preço,
O débito enaltece O medo.
Meu medo É breve. Meu medo
É o medo Que me segue.
E não passa
Enquanto não vem
Outra causa.
Ainda tenho medo Quando saúdo o sol,
Quando há dia, Quando há breu.
Meu medo: Breve e constante,
Leve e aguçado, Agudo e disfarçado.
Medo que me segue,
No estômago, ânsia.
Medo instantâneo
Em cada circunstância.
Meu medo é pró
Em me guiar
Enquanto durmo.
Ou quando acordado,
Meu medo é o Ó!
Em mim incorpora.
Eu tenho O Medo!
Somos um só!
Tenho medo do ingresso
No que desconheço.
O medo entalha o nome
No regresso Ao lugar comum,
No que o reconheça:
Monumentos,
De um mesmo medo.
O Medo é só um.
Eugma, 20/7/14.
Ainda tenho medo Quando me despeço.
Tenho medo Quando escurece.
Quando esqueço O enredo,
O preço enaltece O medo.
Estou pagando.
Estou pagando
E andando.
Enquanto há moeda.
Enquanto há pernas.
Enquanto há estômago
Que suporta Cada soco em sua boca.
Quanto esqueço O preço,
O débito enaltece O medo.
Meu medo É breve. Meu medo
É o medo Que me segue.
E não passa
Enquanto não vem
Outra causa.
Ainda tenho medo Quando saúdo o sol,
Quando há dia, Quando há breu.
Meu medo: Breve e constante,
Leve e aguçado, Agudo e disfarçado.
Medo que me segue,
No estômago, ânsia.
Medo instantâneo
Em cada circunstância.
Meu medo é pró
Em me guiar
Enquanto durmo.
Ou quando acordado,
Meu medo é o Ó!
Em mim incorpora.
Eu tenho O Medo!
Somos um só!
Tenho medo do ingresso
No que desconheço.
O medo entalha o nome
No regresso Ao lugar comum,
No que o reconheça:
Monumentos,
De um mesmo medo.
O Medo é só um.
Eugma, 20/7/14.