NUA NOITE
Este sou eu
Que não sai de casa
Do alto da Lapa
Lá pelas três
Meus pés pisam as folhas
De cheques sem fundos
De verdades
Minhas mãos mudam flores
Que não existem
Dum vaso imaginário
Da sala pra telinha
Meu cérebro cozinha
Mas "navegar é preciso"
E este é o lugar
Onde posso ficar triste
Sem ninguém perguntar:
Que é que você tem?
Tenho a garrafa vazia
A casa vazia
A voz ausente
O telefone mudo...
Este sou eu
NÚ!
À noite
Janeiro/2005
www.cordeiropoeta.net
Este sou eu
Que não sai de casa
Do alto da Lapa
Lá pelas três
Meus pés pisam as folhas
De cheques sem fundos
De verdades
Minhas mãos mudam flores
Que não existem
Dum vaso imaginário
Da sala pra telinha
Meu cérebro cozinha
Mas "navegar é preciso"
E este é o lugar
Onde posso ficar triste
Sem ninguém perguntar:
Que é que você tem?
Tenho a garrafa vazia
A casa vazia
A voz ausente
O telefone mudo...
Este sou eu
NÚ!
À noite
Janeiro/2005
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