Não-Humanos

Escoam os impropérios,

Pelos interstícios das suas vidas.

O boçal vil poluto,

Procria incessantemente,

Funestas crias,

Anti Darwinistas,

Mediático-dependentes,

Mentecaptos insalubres.

A verdade absoluta,

Encarnada nas suas cabeças,

Absortas e indigentes,

Desalmadas,

Imberbes de razão,

Pululam subservientes,

Afogadas na sua frugalidade primária.

Despidos de Arte e Beleza,

Desprovidos de consciência,

Subjugados pelos impulsos primitivos,

Incomodam o outrem,

Incessantemente e exaustivamente.

Um contágio de morte,

Subsiste na cidade.

Lx, 6-8-2010

Paulo Gil
Enviado por Paulo Gil em 27/06/2014
Código do texto: T4861322
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.