Louco Mundo para Me Enlouquecer!
Parte de meu ser é princípio, arte com louvor insano
E perco meu tempo a dedilhar ao léu e pleno celeste
Castelos, reis, condutas e façanhas dos cem heróis!
Num louco sorriso de quem ri por apenas o nada ôco
Estou a sós na aflição, entre paredes dos lamentos
Sem juízo de que temos ter, ao vazio encarando Sol
Meus castelares inventos entre visões insinua vazios
Nesta louca face deste que deveras tende a ser uno!
Sim, enlouquecido entre manadas de seres ruidosos
Num conflito que de interno só tem a mente risonha
Um quê de homem perdido, o alado, insólito pássaro
Num perder de vista a realidade muito suja ou morta
Estou a solitária caminhada, entre pisos empedrados
Coçando o rosto pela poeira machucada e indecente
Aliviando a barra de ser destino sem fim ou morrendo
Muito de mim se ajuiza as leis de um humano solitário
Morto para o mundo que me desola, isola, camisola...
E tu me direis que sou algum ser deposto por ser rei
De lugar algum, chorando nas esquina dos impávidos
Solitário gênio de um mundo enfurnado entre mundos
O santo de uma variedade de desencantos pecados!
Minha reza está deserta...
Agora sou calado poeta!
No mundo um tanto meu
Exilado de terra impossível!