Sarjeta

Espelho noturno, aborto

Salpicado pelo choro sem fim

Poça viva, fosso morto

Navego à sarjeta em busca de mim

Bem sei do incerto porto

E da bituca que é meu barco

Bocas de lobo me chamam,

Só não me dizem por que parto.

Unilson Mangini
Enviado por Unilson Mangini em 14/05/2014
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