Sarjeta
Espelho noturno, aborto
Salpicado pelo choro sem fim
Poça viva, fosso morto
Navego à sarjeta em busca de mim
Bem sei do incerto porto
E da bituca que é meu barco
Bocas de lobo me chamam,
Só não me dizem por que parto.
Espelho noturno, aborto
Salpicado pelo choro sem fim
Poça viva, fosso morto
Navego à sarjeta em busca de mim
Bem sei do incerto porto
E da bituca que é meu barco
Bocas de lobo me chamam,
Só não me dizem por que parto.