CHUVAS QUE ME APRAZEM
Saio de mim qual uma criança
Brinco na relva da minha infância
Sinto meus pés correndo descalça
Em plena chuva que me alcança...
Meu corpo abranda sentindo frescor
Lava as águas o calor em lume
Dos dias quentes que me consome
Que me suaviza em pleno ardor...
Chuva suave em meu corpo estringe
Absorve segredos que me pertence
Gotas levam desejos que me imerge.
Na pele a chama que não fenece...
Águas chovidas tão aprazíveis
Faz abrandar uma paixão ardente
Regando essa terra tão fumegante
Dando vida vigor em seivas férteis...
Autoria: MargarethDSL