ADAGA III
Penso com meus botões
E se eu morrer?
Alguém sentirá falta
Da minha invisível presença?
Não, não sei!
Algumas sim outras não,
Agora bate a depressão
Corto meus pulsos
Sinto a fria lamina
Rasgar minha pele
O sangue quente
Escorre lentamente
A agonia é latente
O grito de dor impotente
Sem fé não faço nenhuma prece
Aqui me despeço da vida
Minha alma se desprende da carne
Vejo meu corpo imóvel
No chão de banheiro
Enfim fui para o inferno