O monstro e banana
Juro, foram deletados todos os rabiscos,
Riscos que apontavam pra tua tenda;
Senda que me deu os sonhos priscos,
Quais ciscos com o vento em contenda....
Dei uma banana pra a esperança cruel,
E asseguro que nada tenho de racista;
A danada zombou, comeu qual o Daniel,
Me fez ridículo e aconselhou: Desista.
Outlook veio lembrar, esse xereta metido,
do devaneio morto, ao menos pensava;
Pois a lava da paixão tinha endurecido;
Mas a cratera cospe mais quando brava...
Se ao menos restasse farinha da moagem,
Que tritura tantos anseios e nos desanima;
Acreditei que tinha apagado a tatuagem,
Mas, só foi borrada com outra por cima...
É pior que os temores o monstro da lagoa,
Fere muito longe com sua cauda imensa;
Sempre achei a esperança uma coisa boa,
Mas, gente boa também padece doença...