VALSA DOS VENTOS
Quando o sono vem,
A boemia alma sai para a balada dos sonhos.
Pega carona na maquina do tempo,
Vagando pelo passado.
As vezes entra nos prostíbulos dos pesadelos,
Embriaga-se e briga por uma amante qualquer.
Pela manhã retorna a casa do corpo
E durante o dia fica numa ressaca brava
De tanto vadia.