O DELÍRIO DO VINHO
… E se a taça se quebrasse
E o vinho se derramasse em cascata
Pelos os corpos desnudos...
… E se a sede não passasse
E a embriaguez continuasse
Por toda a vida
E se por fim a chamássemos amor...
… Agora já não precisariamos mais de taça
O vinho seria bebido no corpo
Vinho e corpo
Sangue e sonho...
… Tudo cabe no mesmo desejo
Na mesma taça que é o corpo.
Vinho, virtude e vício
Misturados no mesmo amor.
… Então façamos um brinde ao delírio
Que sempre acompanha
Os loucos, os amantes e o vinho.
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