TIC-TAC

TIC-TAC

Na madrugada

O tic-tac não mais me importuna

Meus ouvidos são poupados

Dessa tortura chinesa

Em contrapartida

Lá está aquela pequena luz

Que brilha na escuridão

E não se apaga nem se ofusca

Digitaliza e hipnotiza

Meus olhos acesos

Presos

Na armadilha insone

Do tic-tac inexistente

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 04/04/2014
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