Refugio

O Inconsciente me assombra.

Meu refugio teme a solidão

Retinas de uma triste agonia

Destinos jogados ao chão.

Confuso, percorro um caminho.

Procurando algo em algum lugar

Idéias que se apagam ao vento

Obscuro em meu tempo voraz.

Espero uma incógnita alma,

Descansas sobre um calmo teto,

Afeto de angustias repentinas

Espelhos de um tal manifesto.

Serpenteia sobre o abismo final

Sai de cena esta vida alheia

Veste-se quase insana

Ardes ao calor do sol.

O paraíso foi construído em argila

Demarcado a toda demanda

Guilhotina pra quem me duvidas

Amargando essa dor profana.

Insuficiente cisma de mais um destino

Fabricando sonhos de uma grande ilusão.

Proporcionam vários sentidos

Vingança do medo, doce emoção!

rickbec
Enviado por rickbec em 04/05/2007
Reeditado em 01/06/2007
Código do texto: T474991