Refugio
O Inconsciente me assombra.
Meu refugio teme a solidão
Retinas de uma triste agonia
Destinos jogados ao chão.
Confuso, percorro um caminho.
Procurando algo em algum lugar
Idéias que se apagam ao vento
Obscuro em meu tempo voraz.
Espero uma incógnita alma,
Descansas sobre um calmo teto,
Afeto de angustias repentinas
Espelhos de um tal manifesto.
Serpenteia sobre o abismo final
Sai de cena esta vida alheia
Veste-se quase insana
Ardes ao calor do sol.
O paraíso foi construído em argila
Demarcado a toda demanda
Guilhotina pra quem me duvidas
Amargando essa dor profana.
Insuficiente cisma de mais um destino
Fabricando sonhos de uma grande ilusão.
Proporcionam vários sentidos
Vingança do medo, doce emoção!