Loucura

Mais morto do que vivo

Ser esquecido, sigo o calvário

Navego em círculo, tripulo sem fuso horário,

Consumido pela dor do coração

Pulmões poluído pela nicotina do amor

Ser sofrido, ja nem sente o tal calor

A sombra apoderou-se da sua inocência

Deixou lhe na saudade e sem esperança

Seu vento anda morto

As ondas que julgou amar, ja não lhe traz conforto

Apenas uma dose de pranto

Corpo coberto de solidão,

Vulto é o seu canto

Sua caneta ja não filtra boas poesias

Seu rosto fúnebre não inspira alegria

Vive na margem do além, vive sem a magia do dia

Pois sente-se mais morto do que vivo

Inala tudo que o tempo traz

Seu ar ja não passa ao crivo

Envenenou-se quando o amor partiu, e a ele a solidão sorriu de imediato,

Deixando de luto a sua alma com pranto(...)

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 14/03/2014
Código do texto: T4728732
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