Loucura
Mais morto do que vivo
Ser esquecido, sigo o calvário
Navego em círculo, tripulo sem fuso horário,
Consumido pela dor do coração
Pulmões poluído pela nicotina do amor
Ser sofrido, ja nem sente o tal calor
A sombra apoderou-se da sua inocência
Deixou lhe na saudade e sem esperança
Seu vento anda morto
As ondas que julgou amar, ja não lhe traz conforto
Apenas uma dose de pranto
Corpo coberto de solidão,
Vulto é o seu canto
Sua caneta ja não filtra boas poesias
Seu rosto fúnebre não inspira alegria
Vive na margem do além, vive sem a magia do dia
Pois sente-se mais morto do que vivo
Inala tudo que o tempo traz
Seu ar ja não passa ao crivo
Envenenou-se quando o amor partiu, e a ele a solidão sorriu de imediato,
Deixando de luto a sua alma com pranto(...)