Um “Ser” Brasil

O que há em mim de ato?

E desato?

O que há de sismos e abismos?

O que há de fato?

O que há em mim de Monalisa ou Nenúfares de Monet?

O que há em tons, em pastéis e caldo de cana?

O que há em mim de “privê”?

E já não faz diferença, se rede ou se lama

Não! Melhor rimar com cama! Chama!

Pois que a alma quer e quer!

A alma, quer se embelezar! E voar...

Então vai de quê? Acarajé ou vatapá?

Há força, fé e há raiz!

E a cidade em frente a igreja matriz

Salgueiro, Portela, Viradouro!

Imperatriz!

O que há em mim de boi tatá, Parentins, saci, Paraná?

"Ser" de Oiapoque e de Chuí

O que há em mim de terra a vista,

de água límpida, de aquífero Guarani?

De Serra da Canastra, cachoeiras, cascatas?

No mapa um “risco”corta o meu sertão

Que quer dizer Francisco,vida e consagração

Êêê trem bão!

Tem churrasco e chimarrão!

E tu Diamantina?

Fiquei “chapada” com tua beleza de menina!

Eita lasqueira danada!

O que há de meu e teu?

O que há de nós nos quatro cantos?

O que há em mim do que é regional?

Mundial?! Continental?!

O que há de verde e branco...

amarelo e azul anil?

O que me espera porteira a fora?

Um “Ser” Brasil

Kellen Cristine
Enviado por Kellen Cristine em 13/03/2014
Reeditado em 13/03/2014
Código do texto: T4727015
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