Um “Ser” Brasil
O que há em mim de ato?
E desato?
O que há de sismos e abismos?
O que há de fato?
O que há em mim de Monalisa ou Nenúfares de Monet?
O que há em tons, em pastéis e caldo de cana?
O que há em mim de “privê”?
E já não faz diferença, se rede ou se lama
Não! Melhor rimar com cama! Chama!
Pois que a alma quer e quer!
A alma, quer se embelezar! E voar...
Então vai de quê? Acarajé ou vatapá?
Há força, fé e há raiz!
E a cidade em frente a igreja matriz
Salgueiro, Portela, Viradouro!
Imperatriz!
O que há em mim de boi tatá, Parentins, saci, Paraná?
"Ser" de Oiapoque e de Chuí
O que há em mim de terra a vista,
de água límpida, de aquífero Guarani?
De Serra da Canastra, cachoeiras, cascatas?
No mapa um “risco”corta o meu sertão
Que quer dizer Francisco,vida e consagração
Êêê trem bão!
Tem churrasco e chimarrão!
E tu Diamantina?
Fiquei “chapada” com tua beleza de menina!
Eita lasqueira danada!
O que há de meu e teu?
O que há de nós nos quatro cantos?
O que há em mim do que é regional?
Mundial?! Continental?!
O que há de verde e branco...
amarelo e azul anil?
O que me espera porteira a fora?
Um “Ser” Brasil