(entre) LINHAS
Afinal... o que quer?
Que pra você eu me desnude?
Esqueça, eu não permito
Que me decifre ou me mude!
Sou criança irreverente
Me entender? Nem tente!
Pensa que sou um livro
Com prefácio e orelha?
E de mim poderá fazer
O que te der na telha?
Não... jamais!
Afirmar que sou normal?
Não, fico na minha!
Não sou cheque pré-datado
Nem cardápio de restaurante!
Chega! Pra mim é o bastante!
Não te darei o gostinho
De ler minhas entrelinhas!
Fique aí com sua versão
E eu cá com meu versinho!
Respeite meu espaço
E se a ti não satisfaço
Desista, não me conquistas!
Olhe, logo ali adiante
Há uma banca de revistas!
Afinal... o que quer?
Que pra você eu me desnude?
Esqueça, eu não permito
Que me decifre ou me mude!
Sou criança irreverente
Me entender? Nem tente!
Pensa que sou um livro
Com prefácio e orelha?
E de mim poderá fazer
O que te der na telha?
Não... jamais!
Afirmar que sou normal?
Não, fico na minha!
Não sou cheque pré-datado
Nem cardápio de restaurante!
Chega! Pra mim é o bastante!
Não te darei o gostinho
De ler minhas entrelinhas!
Fique aí com sua versão
E eu cá com meu versinho!
Respeite meu espaço
E se a ti não satisfaço
Desista, não me conquistas!
Olhe, logo ali adiante
Há uma banca de revistas!