POEMA DO BRANQUELO DOIDO
(Parafraseando Estanislau Ponte Preta)
(ANJO I) -ANTONIO TAVARES DE LIMA
Do alto da minha prosopopeia
Onde as estrelas cintilam
E entram num buraco negro
Da galáxia de Andrômeda,
Distingo o amor flutuando airosamente
Respingos de grandes eflúvios
No etéreo céu de coração dourado
Admiro um ser espúrio de maledicência
Que vem conspurcar a nossa consciência.
(ANJO II) – AILA BRITO
Etéreo poncho que turva a luz
Numa visão crispa inconsciente
Brindes em cárcere, em negritude
Açoita a alma, em travo rude
E trava tão negligente
O amor em Santa Cruz.