POEMA DO BRANQUELO DOIDO

(Parafraseando Estanislau Ponte Preta)

(ANJO I) -ANTONIO TAVARES DE LIMA

Do alto da minha prosopopeia

Onde as estrelas cintilam

E entram num buraco negro

Da galáxia de Andrômeda,

Distingo o amor flutuando airosamente

Respingos de grandes eflúvios

No etéreo céu de coração dourado

Admiro um ser espúrio de maledicência

Que vem conspurcar a nossa consciência.

(ANJO II) – AILA BRITO

Etéreo poncho que turva a luz

Numa visão crispa inconsciente

Brindes em cárcere, em negritude

Açoita a alma, em travo rude

E trava tão negligente

O amor em Santa Cruz.

Aila Brito
Enviado por Aila Brito em 18/02/2014
Reeditado em 18/02/2014
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