ALMA CIGANA
 
 
 
 
Sem pouso, nem descanso
Nômade por natureza
Acampas á beira de vulcões
Fere-se nas erupções da s paixões
 
 
Acampas nas encostas das geleiras
Sentindo frio das desilusões
Alma ferida,
Congelada pelos  desencantos da vida
 
 
 
Solitária, banida do amor
Acampas na beira do abismo
Busca lançar esquecimentos
De tantos sofrimentos
 
 
Acampas sob o manto de estrelas
Brilho ofuscado pelas lagrimas
Travestidas por um sorrir
Esperanças num novo por vir
 
Acampas nos beirais
Dos sonhos encantados
Delírios imaginários
Embalados por sinfonia de pardais
 
 
Acampas em santuários de preces
Sara Kali me atende por favor
Livra-a das tormentas, não a deixe vagar
Prometo um lenço te ofertar
 
 
 
 
 
 
 
 imagem/Google
 


 
Stéla Lúcia
Enviado por Stéla Lúcia em 16/02/2014
Código do texto: T4693014
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.