Sessenta Segundo

De Jose Borges/

Aqui, no escuro do.

Quarto, Onde as horas.

Não passam o tempo e

Moroso

Os minutos que levam

Sessenta segundos viram

Uma eternidade.

Dentro do quarto não

Há nenhum ruído à

Noite segue seca e

Silenciosa

As pálpebras pesadas

Olhos querendo fechar,

Mas... Lá fora...!

As nuvens negras

Relampeiam e gotejam

Pingos que murmuram

Na vidraça o seu nome

Como querendo entrar

Uma loucura que

Vens do silencio da

Noite

Despertando-me

Consumindo-me e

Embalando-me e

Roubando-me à

Lucidez!!!

Autoria: José Borges da Silva Filho

Poetahdasletras

24/01/2014

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Enviado por Poetahdasletras em 08/02/2014
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