PÓLEN

Vem e olha-me

claro que festo-a.

O dia oferece,

Julgo-me perdido

vencido pela dor.

De pura inveja

o cisne, sente a

lhe merecer.

Sempre a razão e a dor

que choro neste rio.

Lembranças saídas

do atrevimento

do amor ardente.

Qual borboleta por costume

do mês e da hora Poe e bebe o pólen.

Quem é enganoso,

eu ou a Natureza?