MENTE NEFASTA
No devanear dos meus profundos sonhos,
Através destes vidros que me cercam,
Busco a realidade de uma vida resumida em antigas utopias,
Hoje as minhas noites são semi-solitárias,
Busco nas escritas preenche-las,
Tento entre um drink e outro embriagar-me calmamente,
Até fecharem-se os olhos e o pensamento parar de pensar,
Disfarço estas imagens da mente, distorço-as,
Às vezes sou obrigado os olhos reabrir,
Para que estas imagens e os pensamentos cessem,
Mas ao fechá-los novamente a obscuridade retorna com mais intensidade, Neste momento contrafaço, quero enganar-me,
E trazê-la para dentro de mim,
Buscar na imensidão desta nefastidão
Uma imagem que me faça novamente retornar para o mundo real
Ou levar-me de vez para o mundo dos sonhos, o seu mundo.