FRAGMENTOS

Interminável madrugada,
Eu silente, descrente, perdido,
Entregue ao nada,
Um nada hiper dolorido.


Insustentável movimento,
Do olhar reticente na sala escura,
Moldura, clausura, fragmentos.


Inexplicável reação,
Eu em brados, rasgando a escuridão.


Eu; invocando a loucura.


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SOFRIMENTO

 Loucura é viver assim,
nesta solidão desmedida,
sinto até pena de mim,
não sei desfrutar a vida.


 Todo dia o mesmo tédio,
sonhos perdidos, ao vento,
dor imensa, sem remédio.


 Minha irmã é a tristeza,
senta-se comigo à mesa...


 É demais tanto sofrimento.

(HLuna)