CANTATA
 
 

Este fogo que me queima
Esta paixão que não cessa
Este calor, essa teima
Esta tatuagem impressa.
 
Esta cicatriz eterna
No meu coração tatua
A imagem que alterna
Entre o sol quente e a lua...
 
Ah... A morte que sonega
Esta dor, esta tormenta...
A saudade, qual macega
O cio que me arrebenta!
 
Esta luz forte que cega
A ferida que ensangüenta
A alma desassossega
A espera impacienta!
 
A ausência do amante
Nas noites de lua cheia
Na esperança da minguante
O sangue esvai-se da veia...

 












Me desculpa amiga,
rabisquei uma coisinha,mas só pra você ver.  
 
 

04/01/2014 13:22 - HLuna

 
CAMINHANDO
 

Paixão queima, mas não mata,
posso dizer porque sei,
lendo essa tua cantata,
tanta coisa eu lembrei...
 
Lembrei dos tempos de outrora,
quando o amor me visitava,
trazendo o brilho da aurora,
que a nós dois iluminava.
 
Mas o tempo cruel inimigo,
levou tudo de roldão,
perdi teu amor, o abrigo,
desci mais baixo que o chão.
 
Dor amarga que machuca,
mas a gente recupera
a auto estima, e a "cuca",
aos poucos se regenera.
 
Por isso segue adiante
caminhando em tua trilha,
pode ir, vai confiante,
vê a luz que nela brilha.
 
**Um 2014 cada vez mais inspirado, Milla**
Meu abraço. Helena



Obrigada, amiga, pelos versos esplêndidos
com que me presenteaste.
Os seus “rabiscos” têm sempre lugar
de destaque em minha página.
Beijos, Milla