Teu vício
Viro-te do avesso
Não tem preço que me desbanque
Ou adereços
Que me impeçam de fazer-te ansiar mais...
Não serei jamais a última dose
Nem a última picada...
Sem lenço e sem documento
Sigo nessa estrada falciforme
Não uso nenhum emblema
Não finjo ser o que não sou
Quem quiser me engulir, que seja sem lisuras
Arranhando na garganta, estilhaçando a alma
Invadindo os poros sem pedir licença...
Não me visto de misuras para agradar
Sou pedra no sapato, sou vulto, sou açoite
No turvo da noite,
Sou o teu mais terrível pesadelo
Tua fome, tua necessidade gritante
Aguda e constante no íntimo de tuas intranhas.
E ainda assim, ai de ti que me anseias...
Sei que te inflamas quando me consome
No ínterior de tuas veias,
Na ardência de tuas narinas,
No enegrecer ou alucinar de teu cérebro...
Sou teu inevitável vício,
Teu erro e teu precipício
Deleitando-me de tua "sorte"...
Irene Cristina dos Santos Costa - Nina Costa, 03/12/2013
Viro-te do avesso
Não tem preço que me desbanque
Ou adereços
Que me impeçam de fazer-te ansiar mais...
Não serei jamais a última dose
Nem a última picada...
Sem lenço e sem documento
Sigo nessa estrada falciforme
Não uso nenhum emblema
Não finjo ser o que não sou
Quem quiser me engulir, que seja sem lisuras
Arranhando na garganta, estilhaçando a alma
Invadindo os poros sem pedir licença...
Não me visto de misuras para agradar
Sou pedra no sapato, sou vulto, sou açoite
No turvo da noite,
Sou o teu mais terrível pesadelo
Tua fome, tua necessidade gritante
Aguda e constante no íntimo de tuas intranhas.
E ainda assim, ai de ti que me anseias...
Sei que te inflamas quando me consome
No ínterior de tuas veias,
Na ardência de tuas narinas,
No enegrecer ou alucinar de teu cérebro...
Sou teu inevitável vício,
Teu erro e teu precipício
Deleitando-me de tua "sorte"...
Irene Cristina dos Santos Costa - Nina Costa, 03/12/2013