Quero ver flores
Primaveras contínuas
Folhas que conhecem todas as matizes de
verde, amarelo e azul...
Que conhecem o sol intimamente
Aos primeiros raios até os agudos sangrentos
Do entardecer...
Quero ver todos os espinhos...
Os mais belos e os mais cruéis
A desafiar a perícia dos catatores,
Dos ladrões de lirismo alheio,
Do romantismo sabotador
A nos censurar as mesuras
Desnecessárias...
Quero ver com outros olhos
Quero ir bem além de enxergar
Quero ver de dentro para fora
E, de fora para dentro
Num entreolhar de flash
A gravar as imagens no
álbum da memória.
Este ninguém poderá me furtar.
Quero o silêncio contido dos
botões que ainda não se abriram..
Que não conhecem o barulho fonético
das palavras.
E nem a mania de rima da poesia.
Quero ter a alegria furtiva
das borboletas...
E através de seus olhos
pinçar a leveza do mundo,
E voar para o infinito.
Primaveras contínuas
Folhas que conhecem todas as matizes de
verde, amarelo e azul...
Que conhecem o sol intimamente
Aos primeiros raios até os agudos sangrentos
Do entardecer...
Quero ver todos os espinhos...
Os mais belos e os mais cruéis
A desafiar a perícia dos catatores,
Dos ladrões de lirismo alheio,
Do romantismo sabotador
A nos censurar as mesuras
Desnecessárias...
Quero ver com outros olhos
Quero ir bem além de enxergar
Quero ver de dentro para fora
E, de fora para dentro
Num entreolhar de flash
A gravar as imagens no
álbum da memória.
Este ninguém poderá me furtar.
Quero o silêncio contido dos
botões que ainda não se abriram..
Que não conhecem o barulho fonético
das palavras.
E nem a mania de rima da poesia.
Quero ter a alegria furtiva
das borboletas...
E através de seus olhos
pinçar a leveza do mundo,
E voar para o infinito.