Literal
Eu pus uma cela no vento
Pulei sobre o tempo
E desintegrei no ar
Em cada partícula mantive a consciência
Para reforçar as crenças
Para acreditar
Embarquei num destino inusitado
Com o coração apertado
Na incerteza que há
Quebrei a vidraça que me protegia
Usei as fobias
Para me curar
Desconsiderei os valores
Esqueci os sabores
Neguei meu estar
Tentei ser a essência dos outros
Por achar que os outros não o eram
Sem eu mesmo estar lá
Numa tentativa de que é relativa
A questão científica e divina
De ser e de amar