Torre de (B) Abel

A premonição de uma vida curta

Cercado de assassinos e prostitutas

Existência mundana acontece no Limiar

Entre aquilo que é sagrado

e o que vai profanar

Pega as pedras que atirou

Constrói uma Torre com ódio e rancor

Em volta dos dançarinos de Kimbanda

No alto de Babel, ele mostra

quem é que manda

Castigado vezes Sete

Quem matou um irmão, no futuro repete

Alimenta a terra com sangue num jardim vermelho

Ceifando vidas a esmo como quem

mexe na ferida do joelho

Alcança o topo do Império, destila seu veneno

Observa os mortais, abaixo de seu reino

Espera a queda pelo orgulho, existência vã

Me descreve agora a sensação de cair,

fraca Estrela da Manhã!

Damien Void
Enviado por Damien Void em 22/10/2013
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