Torre de (B) Abel
A premonição de uma vida curta
Cercado de assassinos e prostitutas
Existência mundana acontece no Limiar
Entre aquilo que é sagrado
e o que vai profanar
Pega as pedras que atirou
Constrói uma Torre com ódio e rancor
Em volta dos dançarinos de Kimbanda
No alto de Babel, ele mostra
quem é que manda
Castigado vezes Sete
Quem matou um irmão, no futuro repete
Alimenta a terra com sangue num jardim vermelho
Ceifando vidas a esmo como quem
mexe na ferida do joelho
Alcança o topo do Império, destila seu veneno
Observa os mortais, abaixo de seu reino
Espera a queda pelo orgulho, existência vã
Me descreve agora a sensação de cair,
fraca Estrela da Manhã!