NADA MORAL...TUDO ANORMAL.

Não quero mais cara triste

Nada de contos de fadas

Fantasias...devaneios

Já não estou na idade dos sonhos

Nem dos pesadelos

A mim mesmo faço um apelo

Pára de pensar

Senão você vai pirar

Sair dos trilhos

Cantando sempre

O mesmo estribilho

Pra tocar a boiada

Que anda sempre junto

De cara lavada

Não disfarça o cheiro

De estrume...de bosta

Só afasta o vagalume

Quando ele encosta

Quando quer brilhar

Guiar com seu lume

Pra qualquer lugar

Quando entra em cena

Uma hiena que não pára de rir

Por que está rindo pequeno animal?

E eu boboiando...meio normal

Nada moral...tudo anormal.

(Vera Helena)

Vitória/ES –Em 07/10/2013

P.S. EXPLICATIVO -

Este poema (?) foi escrito às 5 h da manhã depois de uma noite insone, onde as palavras não me deixaram dormir,me deixaram louca,

Pronta pra explodir. Daí tanta doideira, numa segunda-feira, início da semana. Se hoje estou assim...imagine sexta-feira...mas quem sabe a lua mude...tudo mude e eu de poeta desesperada e ins(pirada),não escreva mais nada . Se nada mudar, volto a escrever...vou tentando...delirando...inspirando...até alcançar o verso, que não mostra o reverso da moeda....Nada perfeito, tudo liquefeito...batido no liquidificador...vira suco..cria muco...fica surdo...mudo...não diz mais nada. Apenas olha...pensa...repensa...o que escrever???? Poema existencial?de amor? De entrega? Será que isto é brega? Esta coisa de abrir o coração e escrever poesia. Ou então ...quem sabe...é a alma que se mostra, se inspira...se declara. Deixa tudo ás claras...sem a gema que faz mal...aumenta o colesterol..Mas agora, chega de besteirol,vou tentar dormir, quem sabe eu consigo e persigo , não desisto...insisto...até conseguir

Eu tanto que ... Vera Helena

Helena Serena
Enviado por Helena Serena em 07/10/2013
Reeditado em 09/10/2013
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