DOMA
É na solidão, quase sempre sombria,
que intento a doma das feras do centro
quem me vê por fora, não sabe que dentro
há uma avalanche que clama alforria
Mas a saga segue, à noite e de dia
confesso que, às vezes, nem eu mesma aguento
duelo ingrato, moroso, sangrento
esvai-se, em gotas, quase poesia
DOMA - Lena Ferreira - out.13