Sangria Desatada
Febril e suado... denunciador.
Unidos agora, denúncia do amor.
Núpcias fadadas, um eterno clamor.
Chega de rimas que rimam com flor...
Minha noiva me espera sorrindo.
Maliciando um estúpido sonho.
Entre as rosas funéreas e agrestes,
Nossa cama... nosso sexo tristonho...
E ela me bate, me corta, machuca;
Cheira meu corpo e consome da fruta.
Abaixo ou acima, não sei se termina.
Se continua, não cabe na rima...
Já eu termino, tentando ser forte,
Pergunte seu nome e ela dirá: Morte!